Alguns usuários, fazem uma conta simples: quanto mais softwares de segurança estiverem instalados, mais seguro o PC vai estar.
É claro que esse não é o caso!
Os pilares da segurança são “disponibilidade, integridade, confidencialidade”. Um software de segurança, quando causa transtornos, modificará a disponibilidade do seu PC (se ele ficar inoperante, por exemplo) ou a integridade (se ele apagar documentos legítimos como se fossem vírus).
Um antivírus já faz parte da configuração padrão de um computador. A grande maioria dos usuários precisa de um. O mesmo não pode ser dito de outros tipos de programas. Não vale a pena instalar um firewall se você não souber utilizá-lo corretamente e não tiver o interesse de aprender. O ganho de segurança ficará reduzido – por ele não ser usado de forma adequada – mas os problemas que ele pode causar continuam os mesmos.
Dois antivírus, nem pensar! A instalação de dois antivírus dobra as chances de você passar por uma situação desastrosa. Se os problemas dobram, a proteção não é duplicada junto, porque o segundo antivírus irá oferecer proteção para muitas das pragas que o primeiro antivírus já detecta.
Se há uns cinco anos era obrigatória a instalação de um antispyware em conjunto com um antivírus, hoje a situação não é mais a mesma. A maioria dos antivírus detecta spywares também, e os investimentos da indústria antivírus enfraqueceram os programas antispyware independentes que, incapazes de investirem em pesquisa na mesma escala, tornaram-se apenas úteis para remediar problemas específicos. Em outras palavras, você não vai precisar deles na maioria do tempo.
Você realmente precisa de todos os softwares de segurança que estão no seu computador? Pense um pouco. Como dizem, às vezes, menos é mais.
font G1
Até breve amigos,
Giancarlo Peçanha
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